Oi, meus queridos! Desculpem pela longa demora. Estive sem ânimo para fazer postagens nesses últimos dias!
Entretanto, aqui estou! Mais uma vez indignado pelo escrúpulo social ao qual estamos engajados. Ontem, estava na casa de minha amiga, passando um tempo com ela. Estávamos rebeldes com a televisão, pois nada útil se mostra ali. É BBB e tantas outras coisas sem grande utilidade cultural que nem sei como suportei.
Na verdade, nosso mundo acabou desabando quando vimos a macacada intitulada "Mulheres ricas". Gente, como assim? Onde vamos parar? O que mais me indaga é que se criam um programa com as mais belas artes a favor da proliferação cultural, a audiência é zero. Sabem porquê? Porque parece-me que a vida alheia e a futilidade passaram a ser mais importantes na vida das pessoas. Parece-me que tudo o que acrescenta na alma foi substituído por coisas que vão contra a necessidade da vida. Mas enfim, sinceramente, vou-me decepcionando com o declive acentuado em que vejo o mundo enfrentar.
Por vezes, já pensei em sair dando altas 'avoadoras' (metáfora) no povo que insiste em permanecer cego em frente a tudo o que se passa ao nosso redor. Fome, drogas, prostituição, fanatismo, ódio, vingança... Tudo parece ter tomado a mente humana, substituindo o que era bom pelo que é degradável.Tenho esperanças de que um dia as coisas começarão a tomar outros rumos. Seja pelo amor ou pela dor. Até lá, preocupo-me com o futuro de nossos pequenos, que desde cedo crescem ouvindo o que não é saudável, vendo o que não é saudável e o pior de tudo, aprendendo o que não é saudável.
Ainda há tempo, gente! Ainda há! Precisamos nos livrar das amarras que criamos e aceitar a vida como sendo uma dádiva. Ainda a temos e presumo que isso seja bom!
Paremos de pensar somente em nós e passemos a deixar nossa contribuição para que o mundo se torne mais agradável.
Quantas vezes hoje você já disse que ama e admira alguém?
Quantas vezes disse obrigado?
Eu sempre insisto em bater na mesma tecla: O que precisamos não é vingar e nem invejar o outro e sim plantar o amor e a gratidão nos nossos semelhantes. Essas são as maiores contribuições que podemos deixar ao nosso irmão ou irmã.
Acredite, de nada as "mulheres ricas" ou os moradores do "BBB" acrescentarão em nossa existência.
Talvez se valorizássemos menos essas coisas, tornaríamos melhor as relações interpessoais.
Todo mundo é livre para fazer o que bem entender. Sendo assim, a escolha é sua. Viver e fazer brotar a vida ou esquecer dos que estão precisando de sua mão? Eis a questão!
